Detido por violência doméstica em Santana ficou em liberdade

Homem de 50 anos foi ouvido hoje em primeiro interrogatório no Funchal e saiu com Termo de Identidade e Residência.

Detenção em Santana gera aparato na localidade

O homem, com cerca de 50 anos, que foi detido no passado sábado por violência doméstica no concelho de Santana, ficou em liberdade após ser ouvido esta segunda-feira no Juízo de Instrução Criminal do Funchal.

Indiciado pela prática de um crime de violência doméstica e detenção de arma proibida, o suspeito ficou sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência (TIR). Além disso, foi-lhe proibido permanecer na residência onde habitava, bem como contactar com a vítima, sendo o afastamento controlado por meio eletrónico.

Armas de fogo apreendidas na residência

De acordo com informações apuradas, e conforme o DIÁRIO DE NOTICIAS noticiou em primeira mão, a Brigada de Investigação Criminal de Machico deslocou-se à casa do suspeito na sequência de uma denúncia. Durante a operação, foram encontradas e apreendidas três armas de fogo que o indivíduo detinha ilegalmente.

Este achado reforçou a gravidade da situação e foi determinante para a aplicação de medidas de afastamento rigorosas.

Agressões já seriam recorrentes

Fontes próximas da ocorrência revelaram que as agressões domésticas "já duram há algum tempo", facto que gerou grande preocupação entre os habitantes da localidade de Santana. O episódio mais recente, que culminou na detenção do homem, provocou algum aparato e alarme social na comunidade.

Apesar da apreensão sentida, o arguido acabou por sair em liberdade, ainda que com restrições severas, enquanto o processo judicial segue o seu curso.

Violência doméstica na Madeira continua a preocupar

Casos de violência doméstica na Madeira têm sido alvo de crescente atenção das autoridades e da sociedade civil. O uso de meios eletrónicos para controlo de medidas de afastamento, como no caso deste indivíduo em Santana, é uma prática cada vez mais comum para garantir a segurança das vítimas.

Espera-se que, com a evolução do processo, mais detalhes sejam conhecidos sobre a extensão das agressões e a posse das armas apreendidas.