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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Aluna falecida: Escola Gonçalves Zarco contesta notícia e nega bullying

Director afirma ter recebido garantias da Polícia Judiciária e apela ao respeito pela memória da vítima

Funchal, 1 de Maio de 2025 — O director da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, Ricardo Barcelos, veio hoje a público afastar a hipótese de ‘bullying’ escolar no caso da aluna de 12 anos que faleceu recentemente, num cenário ainda envolto em dor e consternação.

Segundo o responsável máximo da escola, um inspector da Polícia Judiciária (PJ) garantiu-lhe pessoalmente que “a hipótese de bullying no meio escolar foi descartada”. A informação foi divulgada através de uma nota oficial enviada ao DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA e posteriormente publicada nas redes sociais do estabelecimento de ensino.

Escola nega responsabilidade e critica desinformação nas redes sociais

No mesmo comunicado, Ricardo Barcelos esclarece que se deslocou pessoalmente às instalações da PJ no Funchal “na tentativa de obter informação fidedigna para esclarecer toda a comunidade escolar”, sublinhando a necessidade de combater a onda de ‘fake news’ que circula nas redes sociais.

O director é categórico ao afirmar que “a situação ocorrida com a aluna não pode ser imputada à escola e há provas disso”. Vai mais longe ao dizer que “a notícia veiculada pelo Diário de Notícias não é correcta”, num claro sinal de desacordo com a cobertura inicial do caso.

Apelo ao respeito e apoio emocional à comunidade escolar

Ricardo Barcelos lança um apelo à serenidade e ao respeito, tanto por parte da comunidade educativa como do público em geral. “Nenhuma instituição é perfeita”, reconhece, acrescentando que a escola “repudia qualquer forma de bullying” e mantém-se “comprometida em garantir um ambiente baseado no respeito e na colaboração entre todos”.

Face à tragédia, sublinha que “é fundamental mantermos o respeito pela memória da vítima, oferecer todo o apoio possível à família, amigos e colegas, e evitar qualquer tipo de especulações prematuras”.

Investigação prossegue e escola mantém colaboração com autoridades

Desde o momento em que teve conhecimento do sucedido, a Escola Gonçalves Zarco tem colaborado de forma “contínua e plena com as autoridades competentes”, aguardando com tranquilidade os desdobramentos da investigação em curso.

Uma das prioridades da direcção escolar tem sido garantir apoio psicológico e emocional aos alunos, professores e demais elementos da comunidade educativa, num esforço para ultrapassar este momento difícil.

Importa referir que, embora a notícia do Diário publicada a 30 de Abril não imputasse diretamente responsabilidade à escola, mencionava que a criança teria alegadamente relatado episódios de ‘bullying’, o que agora é formalmente contestado pelo diretor da instituição.

prudência, respeito e aguardar pela verdade

Este episódio trágico reabre o debate sobre como lidar com situações sensíveis nas escolas e na comunicação social, alertando para a necessidade de evitar julgamentos precipitados e garantir que a verdade seja apurada com rigor e responsabilidade.

Enquanto a investigação prossegue, a comunidade escolar da Gonçalves Zarco pede apenas respeito, serenidade e humanidade.

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