Equipamentos indispensáveis para provas e formação juvenil foram roubados
Um episódio lamentável de falta de civismo abalou a comunidade desportiva da Madeira no passado fim-de-semana. Após a realização de uma prova de orientação em Santo Amaro, foram furtados três materiais essenciais: uma estaca, uma baliza e uma estação de controlo.
A Associação de Orientação da Região Autónoma da Madeira (AORAM) manifestou o seu profundo desagrado perante este acto de vandalismo, sublinhando que, embora estes equipamentos não tenham qualquer utilidade fora do contexto da orientação, são absolutamente vitais para a organização de eventos e para a formação dos mais jovens.
Incidente repete-se após furto ocorrido no Funchal
Este não foi um caso isolado. No passado dia 22 de Fevereiro, durante a Prova de Orientação ‘Funchal Climate Week’, materiais idênticos foram igualmente roubados. Este padrão de comportamento tem gerado uma onda de preocupação entre atletas, treinadores e organizadores.
De acordo com a associação, estes actos revelam uma preocupante falta de respeito por actividades que promovem valores como o desporto, a educação não formal e o respeito pelo ambiente. Além do impacto financeiro, este tipo de vandalismo compromete a continuidade de eventos que beneficiam centenas de jovens e atletas.
Apelo à devolução dos materiais furtados
Perante esta situação, a AORAM apela a todos os que possam ter informações sobre o paradeiro dos equipamentos furtados que “reconsiderem a situação”. A associação frisa que, mesmo uma devolução anónima, seria um gesto de responsabilidade e respeito para com a comunidade.
A orientação é mais do que um simples desporto; é uma actividade que cultiva valores de disciplina, cooperação e cidadania. Este episódio deve servir de alerta para a necessidade de uma maior consciência colectiva e de um cuidado reforçado com o património comum.
Consequências do furto para a comunidade
O furto destes materiais compromete directamente a capacidade de organizar provas de orientação com a devida segurança e qualidade. A formação dos jovens atletas fica igualmente prejudicada, uma vez que a ausência destes equipamentos limita a aprendizagem prática e o desenvolvimento de competências essenciais.
A associação garante que continuará a lutar para manter vivas estas actividades, mas alerta que a recorrência destes furtos coloca em risco a continuidade das provas de orientação na Madeira.
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