Incidente com drone do LREC levanta sérias preocupações de segurança nos céus da Madeira
Um episódio inesperado e potencialmente perigoso ocorreu esta quarta-feira na zona da Madalena do Mar, no concelho da Ponta do Sol, quando um drone operado pelo LREC colidiu com a asa de um parapente em pleno voo.
Segundo relatos de testemunhas e do próprio parapentista, o drone esteve enredado no tecido do parapente durante cerca de dois minutos, com os motores ainda a funcionar, provocando cortes preocupantes na estrutura da vela.
O parapentista, em pânico, gritou e fez sinais para terra numa tentativa desesperada de alertar o operador do drone. No entanto, não foi ouvido nem o drone foi imediatamente desativado. Foi só após a paragem do drone que o piloto conseguiu manobrar o parapente em segurança e realizar um aterragem de emergência controlada, evitando uma possível tragédia.
Acidentes recorrentes: há registo de caso semelhante em 2023
Este não é um caso isolado. Em 2023, houve um outro incidente de colisão aérea entre um parapente e um drone operado por amigos do praticante, também na Madeira, enquanto o gravavam durante o voo. A repetição destes casos levanta sérias dúvidas sobre a regulação e responsabilidade do uso de drones em zonas de voo livre.
Associação de Voo Livre da Madeira reage e deixa alertas
A Associação de Voo Livre da Madeira veio a público manifestar a sua preocupação com a situação e apela à população para que não opere drones em zonas de prática de parapente ou sem conhecimento prévio dos pilotos no local.
Segundo a associação, há regras claras que devem ser respeitadas, nomeadamente as distâncias mínimas de segurança e a necessidade de coordenação entre operadores de drones e pilotos
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