Últimas

Pesquise

sábado, 24 de maio de 2025

Mãe de jogador do Marítimo invade campo e agride atleta do Andorinha

Confusão no jogo de Juniores da Taça da Madeira termina com invasão de campo e ameaça de machado

Jogo entre Andorinha e CS Marítimo B em Santo António foi palco de incidentes graves e falta de policiamento

Resumo do incidente no Campo do CF Andorinha

Na tarde deste sábado, o Campo do CF Andorinha, em Santo António, foi cenário de uma situação alarmante durante o jogo de Juniores entre as equipas Andorinha e CS Marítimo B. O encontro, a contar para a meia-final da Taça de Platina da Taça da Madeira, acabou por ser marcado por uma invasão de campo, uma verdadeira pancadaria e uma ameaça surpreendente: um indivíduo ameaçou trazer um machado para o recinto.


Detalhes do confronto e origem da confusão

Segundo uma testemunha presente no local, o jogo estava muito renhido e dentro do espírito competitivo habitual entre duas equipas vizinhas, ambas sediadas na mesma freguesia. Num lance considerado normal de futebol de formação, um jogador do CS Marítimo fez uma entrada dura num adversário do Andorinha, o que desencadeou uma reação imediata deste último.

O que parecia ser um incidente de jogo entre jovens escalou rapidamente quando um encarregado de educação, possivelmente a mãe de um jogador do Marítimo, entrou no campo para agredir um dos jogadores do Andorinha. A partir deste momento, a confusão tornou-se generalizada, com agressões e tumultos dentro e fora do campo.

Falta de policiamento agrava situação e aumenta riscos

Um dos pontos mais criticados pelos presentes foi a ausência de policiamento durante o jogo. A testemunha relata que a situação só não agravou para níveis ainda mais graves porque os responsáveis do Andorinha reagiram rapidamente, fechando os portões do complexo para impedir a entrada do indivíduo exaltado que ameaçava utilizar um machado.

“Foi uma das cenas mais lamentáveis que já vi em mais de 30 anos frequentando campos de futebol,” comentou o observador, ainda incrédulo perante o cenário caótico vivido.

Intervenção policial e contexto do policiamento em jogos de formação

Após o incidente, a PSP foi chamada ao local, tendo enviado uma equipa da Brigada de Intervenção Rápida (BIR) que iniciou a recolha de depoimentos para averiguar o ocorrido.

Importa esclarecer que, por lei (Portaria 298/2016 de 29 de Novembro), o policiamento em jogos de formação é limitado e depende da disponibilidade de polícias voluntários em horário de folga. A Direção Regional da PSP justificou a retirada de policiamento obrigatório nos jogos de camadas jovens alegando que não se verificam fundamentos para tal medida, privilegiando outros eventos com maior risco, como os ralis ou os cortejos carnavalescos.

A recente reunião entre a Associação de Futebol da Madeira e a PSP confirmou que a tendência é manter os jogos da formação sem policiamento policial direto.

Implicações para o futebol de formação na Madeira

Este episódio levanta questões graves sobre a segurança em jogos de futebol de formação na região da Madeira. Apesar da paixão e do espírito desportivo que estes eventos devem cultivar, a falta de policiamento e o comportamento agressivo de alguns encarregados de educação ameaçam colocar em causa a integridade física dos jovens atletas e o normal decorrer das competições.

É essencial que as entidades responsáveis, como a Associação de Futebol da Madeira e as forças policiais, reavaliem a estratégia de segurança para garantir ambientes seguros e saudáveis nestes encontros desportivos.

1 comentário:

  1. É essencial mas é que os encarregados de educação ponham os cornos no sítio e ganhem juízo ou não passam de encarregados de outra coisa qualquer mas não de educação.

    ResponderEliminar

Publicação em destaque

Mãe de jogador do Marítimo invade campo e agride atleta do Andorinha

Confusão no jogo de Juniores da Taça da Madeira termina com invasão de campo e ameaça de machado Jogo entre Andorinha e CS...