Cantor de flamenco não foi detido, mas foi constituído arguido por branqueamento de capitais. Operação da PJ decorreu esta terça-feira.
Cantor português investigado pela Polícia Judiciária
A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta terça-feira uma operação de grande escala contra o tráfico de droga por via aérea, tendo como um dos alvos o conhecido cantor Nininho Vaz Maia. A residência do artista foi alvo de buscas pelas 7h da manhã, numa ação coordenada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, sob direção do Ministério Público de Loures.
Segundo a CNN Portugal, Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por suspeitas de branqueamento de capitais, embora não tenha sido detido. Três indivíduos foram, no entanto, detidos no âmbito desta investigação que se estende desde Lisboa até à Margem Sul do Tejo, incluindo buscas em residências e oficinas de automóveis.
O nome de Nininho associado a rede criminosa?
Apesar do envolvimento do nome de Nininho Vaz Maia na operação, fontes indicam que o cantor não fazia parte do núcleo principal do grupo que traficava droga por via aérea. O seu envolvimento estará relacionado, alegadamente, com o branqueamento de fundos provenientes da atividade criminosa, o que levou à sua constituição como arguido.
A PJ entrou na casa do artista pelas 7h da manhã, numa busca minuciosa "à procura de droga no processo em que é visado", de acordo com fontes no terreno. No entanto, não foram encontrados estupefacientes no local, e o músico permanece em liberdade.
Carreira de sucesso sob suspeita
Nininho Vaz Maia, de 37 anos, é um dos nomes mais populares da música portuguesa atual. Com uma carreira meteórica, o cantor esgotou recentemente dois concertos na MEO Arena, e já partilhou o palco com figuras como Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez, tornando-se uma figura pública de grande notoriedade.
O seu envolvimento nesta operação da PJ levanta agora questões sobre a sua imagem pública e os bastidores do sucesso. Muitos fãs mostram-se surpreendidos com a notícia, que rapidamente se tornou viral nas redes sociais.
Operação policial continua em curso
A investigação da PJ prossegue com buscas domiciliárias e não domiciliárias em vários pontos da Grande Lisboa, especialmente na Margem Sul, onde se acredita que a rede tinha diversas ramificações logísticas.
Até ao momento, não há acusação formal contra o artista, que continua a colaborar com as autoridades. A situação está a ser acompanhada de perto pelos meios de comunicação social e poderá ter novos desenvolvimentos nos próximos dias.
O caso está longe de encerrado, mas por agora, Nininho Vaz Maia continua em liberdade e sem quaisquer medidas de coação aplicadas.
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