Três pessoas alcoolizadas obrigam mobilização de ambulâncias durante a madrugada
Na madrugada deste sábado, por volta da 1h00, três ambulâncias — duas dos Bombeiros Sapadores de Santa Cruz e uma da Cruz Vermelha Portuguesa — foram acionadas para o centro do Caniço, junto à igreja, para socorrer três indivíduos alegadamente alcoolizados.
Entre os socorridos, encontrava-se um homem na casa dos 50 anos, que foi encontrado completamente prostrado na via pública. Todos os envolvidos foram estabilizados no local e, de seguida, transportados para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
População crítica utilização de meios públicos para casos de embriaguez
Apesar da resposta eficaz das autoridades, o incidente gerou indignação entre muitos madeirenses, que criticam a utilização de recursos públicos de saúde para situações evitáveis relacionadas com o excesso de álcool ou consumo de substâncias.
“Enquanto há cidadãos que aguardam por consultas, exames e tratamentos importantes, há quem abuse dos serviços de urgência por conta de festas regadas a álcool”, comentou um residente local. “Estes casos deviam ser tratados em centros de saúde privados e não ocupar camas num hospital público pago por todos nós”.
Este tipo de ocorrências é cada vez mais frequente durante os fins de semana na Região Autónoma da Madeira, colocando pressão adicional sobre os corpos de bombeiros e profissionais de saúde. Além do desgaste físico e emocional, aumenta o risco de comprometer o socorro a casos realmente urgentes.
Com o aumento dos episódios de intoxicação alcoólica e as recorrentes chamadas para intervenções noturnas, os especialistas apelam a uma maior consciência social e à implementação de medidas de prevenção e responsabilização para reduzir estes comportamentos de risco.
Apelo à responsabilidade individual e coletiva
As autoridades de saúde e proteção civil reforçam que o uso dos meios de emergência médica deve ser reservado para situações realmente graves. A população é incentivada a denunciar abusos e a fomentar uma cultura de respeito pelo bem comum.
A saúde pública é um direito de todos, mas também uma responsabilidade coletiva. O uso indevido de recursos hospitalares afeta diretamente quem deles mais necessita.
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