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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Greve no Hospital do Funchal adia cirurgias | 123 trabalhadores aderem à paralisação.

Paralisação de Técnicos Auxiliares de Saúde leva ao reagendamento de procedimentos no Bloco Operatório do Dr. Nélio Mendonça

Várias cirurgias importantes foram hoje adiadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, devido à greve dos Técnicos Auxiliares de Saúde, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

De acordo com informação oficial do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), dos 519 trabalhadores escalados para este dia, 123 aderiram à greve, representando uma taxa de adesão de 23,70%.

Impacto no Bloco Operatório e nos utentes

A greve teve um impacto direto nas atividades programadas do Bloco Operatório, levando ao adiamento de várias intervenções cirúrgicas não urgentes. Apesar da paralisação, o SESARAM assegura que todas as situações urgentes estão a ser devidamente atendidas.

O organismo regional destacou ainda que “todas as situações estão a ser salvaguardadas, salvo algumas pontuais que serão alvo de reagendamento”. A paralisação decorre entre a meia-noite e as 24 horas desta quinta-feira.

Reivindicações dos trabalhadores

A greve nacional dos Técnicos Auxiliares de Saúde foi convocada com o objetivo de reivindicar melhores condições laborais, reforço de pessoal e valorização profissional. Estes profissionais desempenham um papel essencial no funcionamento diário dos hospitais, sendo fundamentais no apoio direto a doentes e equipas clínicas.

Na Madeira, esta paralisação surge como um alerta às necessidades estruturais e operacionais do setor da saúde pública, evidenciando o peso que a ausência destes trabalhadores tem nos serviços hospitalares.

Serviços mínimos assegurados

Apesar da adesão significativa à greve, o SESARAM garante que foram assegurados os serviços mínimos indispensáveis ao funcionamento das unidades de saúde, especialmente nas áreas de urgência e cuidados intensivos.

Preocupação entre os utentes e familiares

A incerteza quanto à remarcação das cirurgias gerou preocupação entre os utentes e familiares, muitos dos quais se deslocaram ao hospital sem conhecimento prévio do adiamento. O SESARAM apela à compreensão da população e promete normalizar os serviços o mais breve possível.

A greve termina às 24 horas de hoje, e espera-se que os serviços voltem ao seu funcionamento habitual na manhã seguinte, embora algumas cirurgias e procedimentos tenham de ser reprogramados para os próximos dias.

Este episódio volta a colocar em destaque a importância dos profissionais de saúde não clínicos e a necessidade de se repensarem as condições de trabalho no setor. O caso do Hospital Dr. Nélio Mendonça é apenas um reflexo de uma realidade mais ampla que afeta o país.

As negociações entre sindicatos e Governo continuam, enquanto os utentes esperam ansiosamente por uma resolução que traga estabilidade ao sistema de saúde madeirense.

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