Fiscal agredido na Calheta por passar multa por falta de pagamento de estacionamento

Fiscal de Estacionamento Agredido na Calheta: Agressão durante fiscalização de multa

Esta terça-feira, pelas 11 horas da manhã, um fiscal de estacionamentos e parquímetros foi vítima de uma agressão na Avenida D. Manuel I, na Calheta. O incidente chocou a comunidade local e levanta novamente a questão da segurança dos trabalhadores que atuam em funções públicas na Ilha da Madeira.

O que aconteceu na Calheta?

Manuel Mendes, fiscal com 12 anos de experiência, relatou ao DIÁRIO que estava a exercer as suas funções normalmente, quando foi surpreendido com agressões físicas. Enquanto procedia à fiscalização dos veículos estacionados, um condutor insatisfeito com a multa desferiu-lhe várias chapadas na cara e na zona posterior do ouvido.

“Ele queria fugir, mas um condutor dos camiões do Pingo Doce conseguiu bloquear a saída do carro,” explicou o fiscal, que teve de se deslocar ao hospital para receber tratamento médico imediato.

Consequências da agressão

Manuel Mendes descreveu os sintomas: “Fiquei com a cara inchada, o ouvido a apitar e o olho a tremer.” Estas lesões revelam a gravidade do ataque, que não só atenta contra a integridade física do trabalhador, mas também contra o respeito pelo cumprimento da lei e pela autoridade legítima.

Reação das autoridades

A Polícia de Segurança Pública (PSP) foi acionada imediatamente e está a investigar o caso. A ocorrência sublinha a importância de reforçar a segurança dos fiscais de estacionamento, que desempenham uma função essencial para o ordenamento do trânsito e o bem-estar coletivo.

A importância da segurança no trabalho para fiscais de estacionamento

Este caso serve como alerta para as autoridades e para a sociedade sobre a necessidade de medidas que garantam a proteção destes profissionais, que diariamente se expõem a riscos no cumprimento das suas tarefas.

É fundamental que a população compreenda o papel dos fiscais na manutenção da ordem e na aplicação da legislação de trânsito, assegurando respeito e colaboração para evitar episódios violentos como este.

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Este episódio não deve passar em branco. A proteção dos trabalhadores é um pilar fundamental da justiça e da convivência civilizada.