Polícia de Segurança Pública intensifica controlo em estabelecimentos na Região e identifica estrangeiros em situação irregular.
Nove casas de massagens asiáticas fiscalizadas pela PSP na Região
O Núcleo de Estrangeiros e Controlo de Fronteiras do Comando Regional da Polícia de Segurança Pública realizou hoje uma vasta operação de fiscalização em nove casas de massagens asiáticas na Região Autónoma da Madeira.
Segundo apurou a nossa redação, durante a ação foram detectadas várias irregularidades relacionadas com a permanência ilegal de cidadãos estrangeiros em território nacional.
Irregularidades sem detenções — apenas notificações
Apesar das irregularidades identificadas, a PSP informou que não houve lugar a detenções no âmbito desta operação. Neste momento, os casos estão a ser encaminhados para as autoridades competentes com vista à notificação dos indivíduos para abandono voluntário do país.
Esta ação faz parte de um plano de controlo mais apertado sobre atividades comerciais que, nos últimos tempos, têm levantado suspeitas de abrigo a cidadãos em situação ilegal ou mesmo de potenciais vítimas de tráfico humano.
Aviso às autoridades — denúncia anónima é essencial
A PSP relembra à população que qualquer pessoa pode — e deve — denunciar casos semelhantes, quer com o objetivo de ajudar à regularização da situação documental dos indivíduos, quer para promover a sua expulsão legal caso se recusem a legalizar a estadia.
As denúncias podem ser feitas de forma anónima junto dos serviços da Polícia de Segurança Pública ou através da linha telefónica oficial.
Preocupação crescente com a imigração ilegal em setores sensíveis
Casas de massagens, restauração e construção civil continuam a ser alguns dos setores onde as autoridades encontram com maior frequência cidadãos estrangeiros em situação ilegal. As entidades governamentais reforçam que este tipo de permanência coloca em risco não só os próprios trabalhadores, como também o cumprimento das leis laborais e de imigração em Portugal.
As operações irão continuar em outras zonas da Região, com vista à identificação, notificação e eventual repatriamento de todos os que se encontrem fora da legalidade.
Se conhece alguma situação semelhante, colabore com as autoridades. O seu contributo pode ser fundamental.
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