Violência urbana preocupa turistas e residentes na capital madeirense
Assalto durante a noite deixou visitante com dores no corpo
Na noite de ontem, um turista de nacionalidade holandesa, com 30 anos de idade, foi agredido na sequência de uma tentativa de assalto ocorrida na cidade do Funchal. Segundo informações apuradas, o estrangeiro alegou ter sido abordado por um indivíduo que tentou subtrair-lhe bens pessoais, resultando numa agressão física.
A vítima apresentava queixas de dores generalizadas no corpo, sendo por isso encaminhada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça pelos Bombeiros Voluntários Madeirenses. O transporte foi realizado após o homem ter procurado auxílio junto ao Comando Regional da PSP, onde pediu ajuda visivelmente perturbado.
Segundo caso de agressão na mesma noite no Funchal
A mesma noite ficou ainda marcada por um segundo episódio de violência. Um homem de aproximadamente 50 anos foi também agredido na Rua das Murteiras, por volta das 21h15. As autoridades foram acionadas e os Bombeiros Voluntários Madeirenses deslocaram-se novamente ao local para prestar os primeiros socorros.
As circunstâncias exatas desta segunda agressão ainda não foram totalmente esclarecidas, mas levantam preocupações sobre a segurança durante a noite no Funchal, especialmente em zonas menos movimentadas.
Preocupações com a segurança e impacto no turismo
A ocorrência de dois casos de agressão em poucas horas na capital madeirense levanta questões sobre a eficácia da presença policial e das medidas de prevenção à criminalidade noturna. O caso envolvendo o turista holandês, em especial, pode ter repercussões negativas na imagem turística da Região Autónoma da Madeira, que é tradicionalmente considerada um destino seguro.
Entidades locais ligadas ao turismo e segurança têm alertado para a necessidade de reforço da vigilância em áreas urbanas durante a noite, sobretudo nos meses de verão, quando o número de visitantes estrangeiros aumenta significativamente.
PSP investiga os dois incidentes
Segundo fonte policial, ambos os casos estão a ser investigados, e foi já aberto um inquérito para apurar os factos e identificar os autores das agressões. Testemunhas estão a ser ouvidas e imagens de videovigilância dos locais poderão ser cruciais para o desenvolvimento do processo.
Até ao momento, não foram efetuadas detenções, mas a PSP reforça o apelo à população para qualquer denúncia que possa ajudar na investigação.
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