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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Suspeito de atear fogo na Ponta do Pargo saiu de internamento há apenas dois dias

O caso que abalou a comunidade madeirense está a ser investigado pela Polícia Judiciária e levanta novas preocupações sobre reincidência criminal.

Homem saiu do internamento compulsivo há apenas dois dias

O alegado incendiário da Ponta do Pargo, no concelho da Calheta, foi detido em flagrante delito pela PSP na tarde desta terça-feira, depois de ter sido surpreendido a atear fogo no sítio do Serrado. De acordo com informações apuradas pelo AgoraMadeira, o homem tinha saído há apenas dois dias de um internamento compulsivo na Casa de Saúde João de Deus, no Funchal.

Detenção em flagrante pela PSP

Segundo testemunhas, o indivíduo encontrava-se agachado e em plena ação de ignição quando foi apanhado pelas autoridades. A rápida intervenção da PSP impediu que o fogo tivesse consequências mais devastadoras na freguesia da Ponta do Pargo, uma zona frequentemente afetada por incêndios florestais na Madeira.

Encaminhado para o Hospital Dr. Nélio Mendonça

Após a detenção, o suspeito foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Calheta para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, onde se encontra a receber acompanhamento médico. Este episódio reacende o debate sobre as medidas de prevenção e monitorização de indivíduos com historial clínico associado a comportamentos de risco.

Investigação entregue à Polícia Judiciária

O processo foi entretanto entregue à Polícia Judiciária, que já iniciou uma investigação aprofundada para determinar as reais motivações do suspeito e apurar a eventual existência de outros focos de incêndio provocados pelo mesmo.

Comunidade preocupada com reincidência

Na comunidade local, cresce a preocupação sobre a reincidência deste tipo de crimes, sobretudo em regiões como a Ponta do Pargo, onde os fogos florestais têm causado prejuízos avultados ao longo dos anos. Muitos moradores questionam se o sistema de saúde e justiça está preparado para lidar eficazmente com situações que colocam em risco a segurança pública e o património natural da Ilha da Madeira.

1 comentário:

  1. Infelizmente, é sempre assim!!
    Vai voltar para onde esteve (em cativeiro) e quando tiver “alta” volta a fazer exatamente o mesmo!!

    A natureza é prejudicada “e eu da minha casa não vejo por isso”!!

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