O Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo poderá enfrentar dias de grande incerteza devido à greve do pessoal de handling da empresa Menzies, antiga Groundforce.
Aviso da ANA Aeroportos aos passageiros
A ANA Aeroportos da Madeira lançou um comunicado nas redes sociais a alertar todos os viajantes para os possíveis transtornos no Aeroporto Cristiano Ronaldo, a partir desta quarta-feira, 3 de setembro, com o início da greve dos trabalhadores da Menzies.
Segundo a nota, esta ação de protesto poderá afetar significativamente a operação aeroportuária. Por isso, é recomendado que todos os passageiros confirmem o estado do respetivo voo junto da companhia aérea antes de se deslocarem ao aeroporto.
Duração e impacto da greve
A paralisação anunciada é particularmente extensa: 76 dias de greve estão já confirmados, o que poderá provocar longos períodos de incerteza no tráfego aéreo da Madeira.
De acordo com o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social, os voos entre o continente português e as ilhas estão abrangidos a 100% pelos serviços mínimos, o que garante que as ligações nacionais não serão canceladas. No entanto, a situação é bem diferente no que toca aos voos internacionais, que correm sérios riscos de sofrer atrasos, reprogramações e até cancelamentos.
Passageiros em alerta
Perante este cenário, a recomendação principal é clara: os passageiros devem manter-se informados, consultar as atualizações oficiais das companhias aéreas e chegar ao aeroporto com a máxima antecedência possível.
Apesar da garantia dos serviços mínimos nos voos para Lisboa, Porto e Faro, os turistas e residentes que dependem de ligações diretas para o estrangeiro enfrentam uma grande incerteza durante os próximos dias e semanas.
Greve na Madeira pode afetar turismo
A Madeira é um dos destinos turísticos mais procurados de Portugal, e qualquer instabilidade no Aeroporto Cristiano Ronaldo tem impacto direto no setor hoteleiro, na restauração e na mobilidade local. Com a greve prolongada da Menzies, cresce a preocupação de que este protesto venha a comprometer a experiência dos visitantes e a logística dos residentes.
Enquanto a situação não se resolve, as autoridades pedem calma, organização e acompanhamento contínuo das informações partilhadas pelas companhias aéreas e pela ANA Aeroportos.
A greve de 76 dias da Menzies promete ser um teste à resiliência dos passageiros, do setor turístico e da própria operação aeroportuária na Região Autónoma da Madeira.
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