Populares feridos e zona isolada após queda repentina de blocos de cimento no Funchal
Momento de pânico na esplanada da Penha d’Águia
Um incidente assustador ocorreu há instantes na esplanada da Penha d’Águia, situada na zona da Ajuda, no Funchal. Um bloco de cimento desprendeu-se do último andar de um prédio e caiu diretamente sobre a área onde se encontravam vários clientes.
De acordo com testemunhas no local, o bloco perfurou um guarda-sol existente na esplanada e atingiu a bandeja que uma funcionária transportava no momento. O impacto fez com que os objetos transportados fossem projetados, causando ferimentos em alguns populares que se encontravam próximos.
Segundo bloco cai minutos depois e agrava situação
Como se o primeiro episódio não fosse suficiente, cinco minutos depois um outro bloco de cimento soltou-se do mesmo edifício, atingindo uma mesa que estava ocupada. O susto foi ainda maior e vários clientes abandonaram o local em pânico.
Os Bombeiros Sapadores do Funchal foram de imediato chamados ao local e procederam à sinalização da zona, de forma a evitar novos acidentes. A área foi interditada ao público até que seja garantida a segurança estrutural do prédio.
Autoridades e condomínio chamados ao local
Os responsáveis pelo condomínio do edifício também foram contactados e encontram-se a colaborar com as autoridades e os técnicos municipais para apurar as causas da queda dos blocos de cimento.
Até ao momento, não há registo de feridos graves, mas várias pessoas receberam assistência no local devido a ferimentos ligeiros e ao estado de choque. As autoridades estão a investigar se houve falhas de manutenção na fachada do edifício.
Preocupação com a segurança urbana
Este incidente volta a levantar a discussão sobre a manutenção dos edifícios antigos no Funchal e as condições de segurança em zonas frequentadas por moradores e turistas. A queda de blocos de cimento em locais públicos representa um risco elevado e requer inspeções regulares para prevenir tragédias.
Moradores da área apelam a uma intervenção imediata das entidades responsáveis, temendo que o problema possa repetir-se em outros prédios da mesma zona da Ajuda.
Fonte: Jornal da Madeira
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