Um ato de vandalismo chocou os moradores do Funchal durante a madrugada, deixando um rasto de danos e dúvidas sobre as motivações por trás do incidente.
Vidro estilhaçado e incerteza na Rua 31 de Janeiro
Durante a noite desta terça-feira, a porta de entrada de um minimercado situado na Rua 31 de Janeiro, no centro do Funchal, foi completamente vandalizada. O vidro da fachada ficou totalmente estilhaçado, criando um cenário de destruição que despertou a atenção de quem passou pelo local nas primeiras horas da manhã.
Até ao momento, não se conhecem as motivações do ato nem foi confirmado se houve furtos ou danos adicionais no interior do espaço. A Polícia de Segurança Pública (PSP) esteve no local a recolher indícios e a investigar o caso, mas as autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre os possíveis suspeitos.
Um minimercado com passado controverso
O estabelecimento em questão é gerido por cidadãos estrangeiros e já havia sido notícia no passado por razões delicadas. Em maio deste ano, o local foi encerrado após uma operação de fiscalização da PSP, que revelou a existência de trabalhadores a viver em condições precárias na cave do edifício — espaço que estava a ser utilizado ilegalmente como alojamento.
Na altura, a Autoridade Regional das Atividades Económicas e a Delegada de Saúde do Funchal determinaram o encerramento imediato do minimercado, até serem garantidas todas as condições legais de funcionamento. Após meses de ajustes e regularizações, o comércio voltou a operar com normalidade, sendo frequentado por moradores e turistas da zona.
População preocupada com a segurança
Moradores da área manifestaram preocupação crescente com a segurança na Rua 31 de Janeiro, uma das mais movimentadas do centro do Funchal. Vários comerciantes afirmam que atos de vandalismo e pequenos furtos têm aumentado nos últimos meses, especialmente durante a madrugada, quando há menos vigilância.
“É triste ver isto a acontecer no coração da cidade. Trabalhamos com esforço e, de um momento para o outro, tudo pode ser destruído”, lamentou um comerciante da zona.
Autoridades apelam à colaboração da comunidade
A PSP apelou a que qualquer pessoa que tenha testemunhado o incidente ou possua informações relevantes entre em contacto com as autoridades. As investigações continuam, e espera-se que as imagens de videovigilância das imediações possam ajudar a identificar os responsáveis.
O caso gera indignação entre comerciantes e residentes, que exigem maior presença policial e medidas de segurança para evitar novos episódios semelhantes.
Fonte: Jornal da Madeira
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