Colisão entre três carros no sentido Funchal–Caniço volta a reacender alertas sobre segurança rodoviária na Madeira
Um acidente envolvendo três carros na via rápida, na zona da Boa Nova, sentido Funchal–Caniço, provocou dois feridos durante a tarde desta segunda-feira, obrigando a uma operação de socorro de elevada complexidade. O incidente causou grande condicionamento do trânsito e gerou preocupação entre os automobilistas que circulavam naquele troço.
Segundo informações apuradas, um homem de 75 anos ficou encarcerado dentro da viatura após o impacto, sendo necessária a intervenção técnica dos Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM) para o retirar em segurança. A operação exigiu equipamento de desencarceramento e manobras especializadas, prolongando o tempo de intervenção no local.
A outra vítima, uma jovem de 22 anos, apresentava queixas significativas numa perna, tendo igualmente recebido assistência pré-hospitalar.
Meios de socorro mobilizados e resposta rápida
Para a ocorrência foram acionadas três viaturas dos Bombeiros Voluntários Madeirenses, que atuaram de forma coordenada para estabilizar as vítimas e garantir a segurança da área. A PSP marcou presença para controlar o trânsito e investigar as causas do acidente, enquanto elementos da Vialitoral prestaram apoio na gestão da via rápida.
Após estabilização clínica, as duas vítimas foram transportadas para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde receberam avaliação médica mais aprofundada. Ainda não são conhecidas as causas exatas da colisão, mas testemunhas no local apontam para um possível embate sucessivo entre os três veículos.
Trânsito condicionado e impacto na mobilidade
O acidente provocou fortes constrangimentos no trânsito, com filas extensas no sentido Funchal–Caniço. Muitos condutores foram obrigados a circular a velocidade reduzida ou a efetuar desvios alternativos. O episódio volta a levantar preocupações sobre a segurança rodoviária na Via Rápida da Madeira, especialmente em zonas onde os acidentes têm sido recorrentes.
As autoridades apelam a uma condução defensiva, sobretudo em períodos de maior circulação, e reforçam a importância de manter distâncias de segurança entre veículos para evitar colisões em cadeia.
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