O que realmente aconteceu?
A Polícia de Segurança Pública (PSP) veio esclarecer os factos acerca da ocorrência na Estrada Monumental, no Funchal. A versão inicial indicava que um homem teria saltado de um carro-patrulha em andamento, mas a polícia desmentiu essa informação, explicando que os eventos foram mal interpretados inicialmente.
O furto e a captura
De acordo com o subintendente Fábio Castro, a viatura policial patrulhava a zona, junto ao Pingo Doce, próximo ao Hotel Meliá, quando foi informada de um furto em curso. O suspeito, um homem de 30 anos, estava a fugir com um bolo na mão, perseguido pela segurança do supermercado.
Para deter o suspeito, um dos agentes saiu da viatura para interceptá-lo a pé, enquanto o outro manobrava o carro para bloquear a fuga. Durante a tentativa de captura, o indivíduo colidiu com a viatura policial e ficou imobilizado. Isso desmente a ideia errónea de que ele teria saltado de dentro do veículo policial em andamento.
Por que foi libertado?
O crime em questão é considerado um crime particular, o que significa que, para que houvesse procedimento criminal, o supermercado deveria formalizar uma queixa. Como o item furtado foi recuperado e devolvido, nenhuma denúncia foi feita, resultando na libertação do suspeito apenas cinco minutos depois da sua detenção.
Além disso, o indivíduo foi transportado para o hospital para ser avaliado quanto a possíveis ferimentos decorrentes do embate com a viatura policial (Coitado...). Após a avaliação médica, ele foi libertado sem qualquer acusação formal. Muitas pessoas aguardam por uma consulta médica há meses, mas para os delinquentes e bandidos toxicodependentes da região sempre se arranja uma vaga.
O aumento da criminalidade e a impunidade
Este caso levanta sérias preocupações sobre a segurança pública e a recorrência de crimes semelhantes. Muitos dos pequenos furtos na região são cometidos por toxicodependentes, que procuram bens de fácil revenda para sustentar os seus vícios.
Na Madeira, a impunidade decorrente de leis brandas tem sido criticada por muitos cidadãos. Pequenos furtos tornam-se um ciclo vicioso, onde os criminosos são detidos, libertados pouco tempo depois e voltam a cometer os mesmos delitos, prejudicando comerciantes e aumentando a sensação de insegurança na população.
Além disso, a circulação de drogas pelas ruas, tanto entre adultos quanto entre menores, agrava ainda mais o problema. A liberdade em matéria de consumo para "diversão" e a ausência de penas mais rígidas fazem com que estes indivíduos continuem a delinquir sem qualquer receio de consequências.
Reações e medidas futuras
Este caso gerou indignação entre os comerciantes da região, que alegam estar cada vez mais expostos a furtos e assaltos sem que haja medidas eficazes para coibir essas práticas. Muitos defendem uma mudança na legislação para que crimes como este não sejam tratados com tanta permissividade.
O Governo Regional ainda não se pronunciou oficialmente sobre este caso específico, mas especialistas em segurança alertam que, sem mudanças na legislação e na forma de abordagem policial, episódios como este continuarão a ser frequentes, aumentando o sentimento de insegurança entre a população.
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ResponderEliminarE se o bolo fosse "esmegalhado" era preso ?
ResponderEliminarSim... O assunto é que o bolo estava fora da data, por isso o ladrão vai apresentar queixa contra o Pingo Doce
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