Suspeitos de jogo ilegal no Funchal obrigados a pagar caução e sujeitos a medidas de coação
Arguidos ficam em liberdade, mas com proibições e obrigações impostas pelo Juízo de Instrução Criminal do Funchal.
Medidas de coação aplicadas após três dias de interrogatório judicial
Depois de três dias de primeiro interrogatório judicial, os dois homens, com 41 e 51 anos, suspeitos da prática de jogo ilegal na Região Autónoma da Madeira, viram ser aplicadas medidas de coação que não implicam prisão preventiva.
Ambos ficaram sujeitos ao Termo de Identidade e Residência (TIR), proibição de contactos com os restantes arguidos e proibição de frequentar os locais associados à atividade criminosa.
Um dos arguidos vai pagar caução de 50 mil euros
Para além das medidas comuns, um dos suspeitos foi ainda obrigado a prestar caução no valor de 50 mil euros. Está igualmente sujeito a apresentações periódicas duas vezes por semana no Comando Territorial da GNR da Madeira e encontra-se proibido de se ausentar da Região Autónoma da Madeira sem autorização judicial.
Segundo arguido também com apresentações periódicas
O segundo suspeito, também considerado um dos principais autores do jogo ilícito, ficou igualmente sujeito a TIR, proibição de contactos com coarguidos e proibição de frequentar os estabelecimentos referidos no processo. Terá de se apresentar duas vezes por semana na esquadra da PSP da sua área de residência.
Acusações incluem jogo ilícito, fraude fiscal e branqueamento de capitais
Aos arguidos são imputados crimes de exploração ilícita de jogos, apostas online e jogo ilícito. Um deles enfrenta ainda acusações de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
As medidas foram decretadas esta sexta-feira, após nova sessão de interrogatório no Palácio da Justiça do Funchal, onde funciona o Juízo de Instrução Criminal.
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