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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Agressor da Ribeira Brava pode ser libertado enquanto agente da PSP luta pela vida

PSP

Polícias da Madeira manifestam profunda preocupação com decisões judiciais que podem colocar agressor em liberdade antes da vítima ter alta.

Esfaqueamento durante as Festas de São Pedro choca a Região

A Delegação Regional da Madeira da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) veio a público expressar a sua “profunda preocupação” com o caso do jovem agente da PSP esfaqueado na Ribeira Brava na madrugada de domingo, 29 de Junho, durante as Festas de São Pedro.

De acordo com a ASPP/PSP, o agente, pertencente ao Comando Metropolitano de Lisboa e de férias na Ilha da Madeira, foi “barbaramente agredido com uma arma branca” quando tentava repor a ordem pública, identificando-se como polícia durante uma rixa. O agressor, um indivíduo de Câmara de Lobos com um longo historial criminal, atingiu o agente com seis a oito facadas, perfurando-lhe gravemente um pulmão.

Estado de saúde e indignação policial

O agente encontra-se internado em cuidados intensivos no Hospital Dr. Nélio Mendonça, lutando pela vida após uma cirurgia de emergência. A Associação Sindical denuncia que agressões deste género a agentes fora de serviço não são casos isolados e exige medidas urgentes para proteger os profissionais das forças de segurança.

Infelizmente, temos assistido, noutros casos semelhantes, a decisões judiciais que permitem que o agressor regresse a casa antes da vítima. Esperamos, sinceramente, que este não seja mais um desses casos”, alerta a ASPP/PSP. Para a associação, a justiça deve estar claramente do lado de quem cumpre o dever de proteger a sociedade.

Libertação do agressor causa revolta

Entre os colegas de farda cresce a indignação, já que o agressor poderá ser libertado em breve, regressando à sua residência em Câmara de Lobos enquanto o agente ainda luta pela vida. A Delegação Regional da Madeira reitera que é urgente reforçar a capacidade de resposta do sistema judicial, de modo a garantir uma resposta eficaz e dissuasora para crimes cometidos contra agentes da autoridade.

Este caso levanta novamente o debate sobre a segurança dos polícias fora de serviço, bem como a confiança na Justiça em situações de violência extrema.

1 comentário:

  1. Acho que devemos fazer um comité de receção do gajo quando sair em liberdade. Alguém se quer juntar?

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