Polícias da Madeira manifestam profunda preocupação com decisões judiciais que podem colocar agressor em liberdade antes da vítima ter alta.
Esfaqueamento durante as Festas de São Pedro choca a Região
A Delegação Regional da Madeira da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) veio a público expressar a sua “profunda preocupação” com o caso do jovem agente da PSP esfaqueado na Ribeira Brava na madrugada de domingo, 29 de Junho, durante as Festas de São Pedro.
De acordo com a ASPP/PSP, o agente, pertencente ao Comando Metropolitano de Lisboa e de férias na Ilha da Madeira, foi “barbaramente agredido com uma arma branca” quando tentava repor a ordem pública, identificando-se como polícia durante uma rixa. O agressor, um indivíduo de Câmara de Lobos com um longo historial criminal, atingiu o agente com seis a oito facadas, perfurando-lhe gravemente um pulmão.
Estado de saúde e indignação policial
O agente encontra-se internado em cuidados intensivos no Hospital Dr. Nélio Mendonça, lutando pela vida após uma cirurgia de emergência. A Associação Sindical denuncia que agressões deste género a agentes fora de serviço não são casos isolados e exige medidas urgentes para proteger os profissionais das forças de segurança.
“Infelizmente, temos assistido, noutros casos semelhantes, a decisões judiciais que permitem que o agressor regresse a casa antes da vítima. Esperamos, sinceramente, que este não seja mais um desses casos”, alerta a ASPP/PSP. Para a associação, a justiça deve estar claramente do lado de quem cumpre o dever de proteger a sociedade.
Libertação do agressor causa revolta
Entre os colegas de farda cresce a indignação, já que o agressor poderá ser libertado em breve, regressando à sua residência em Câmara de Lobos enquanto o agente ainda luta pela vida. A Delegação Regional da Madeira reitera que é urgente reforçar a capacidade de resposta do sistema judicial, de modo a garantir uma resposta eficaz e dissuasora para crimes cometidos contra agentes da autoridade.
Este caso levanta novamente o debate sobre a segurança dos polícias fora de serviço, bem como a confiança na Justiça em situações de violência extrema.
Acho que devemos fazer um comité de receção do gajo quando sair em liberdade. Alguém se quer juntar?
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