Operação de resgate aconteceu no Caminho de Ferro, este sábado à tarde. Ave endémica da Madeira será avaliada e tratada pelas autoridades.
Resgate de animal protegido mobiliza Bombeiros Voluntários Madeirenses
Os Bombeiros Voluntários Madeirenses foram chamados a intervir na tarde deste sábado, por volta das 14h30, para uma delicada operação de resgate animal no Funchal, mais concretamente no Caminho de Ferro.
No local, os operacionais depararam-se com um pombo-trocaz, uma espécie protegida e endémica da Ilha da Madeira, que apresentava sinais de ferimentos e claras dificuldades de locomoção.
Pombo-trocaz: símbolo natural da Madeira em situação crítica
O pombo-trocaz (Columba trocaz) é uma das aves mais emblemáticas da floresta laurissilva madeirense. Encontrado apenas na ilha, é alvo de proteção rigorosa pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN).
Segundo a corporação de bombeiros, a ave encontrava-se visivelmente debilitada, necessitando de assistência especializada. O exemplar foi recolhido em segurança e será entregue ao Parque Natural da Madeira, onde uma equipa técnica procederá à avaliação clínica e eventual reabilitação.
Colaboração entre corporações e instituições ambientais
Este tipo de ocorrência reforça a importância da cooperação entre os bombeiros e as autoridades ambientais da região. A rápida resposta dos Bombeiros Voluntários Madeirenses demonstra o compromisso com a preservação da biodiversidade e o cuidado com as espécies nativas da Madeira.
O pombo-trocaz resgatado será alvo de observação e tratamento, sendo posteriormente libertado no seu habitat natural, caso recupere totalmente. A sua sobrevivência é crucial para o equilíbrio dos ecossistemas da ilha.
A importância de proteger a fauna selvagem madeirense
O caso deste sábado relembra a todos os cidadãos da importância de denunciar situações de animais selvagens feridos e contactar de imediato os serviços competentes, como os bombeiros ou o IFCN.
A preservação da fauna e flora endémicas da Madeira é um dever coletivo e um pilar da identidade natural da região. O envolvimento da comunidade é essencial para garantir o futuro destas espécies únicas.
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