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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Mais um ataque contra um individuo ao amanhecer na Avenida Sá Carneiro

Um episódio violento volta a expor a crescente insegurança nas ruas da zona das discotecas do Funchal.

Agressões de madrugada tornam-se rotina nas imediações da vida noturna

Os contornos são sempre os mesmos: um homem caminha sozinho pela zona das discotecas do Funchal durante a madrugada ou no início da manhã e acaba violentamente agredido por um desconhecido. Aconteceu novamente este domingo, por volta das 5h da manhã, na Avenida Sá Carneiro.

A vítima, um jovem de 27 anos, foi brutalmente espancada com socos e pontapés, sofrendo lesões graves na cabeça e nas costas. Segundo fontes hospitalares, o homem apresentava sinais evidentes de embriaguez e terá sido surpreendido por outro indivíduo que, sem qualquer aviso, iniciou a agressão.

Vítima foi assistida no local e hospitalizada

Com vários traumatismos na zona dorsal e craniana, a vítima foi socorrida no local por uma equipa de emergência e transportada de ambulância para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde permanece sob observação.

Este caso soma-se a muitos outros que raramente chegam à imprensa, mas que são do conhecimento dos moradores e frequentadores habituais da zona. É um cenário recorrente que envolve jovens alcoolizados ou sob o efeito de drogas, criando um ambiente de risco e insegurança em locais públicos.

A população tem o direito de circular livremente — mas a que custo?

Apesar de todos termos o direito de caminhar a qualquer hora pelas ruas da nossa cidade, a realidade é que, para quem circula sozinho por certas zonas durante a madrugada, o risco de agressão é altíssimo. Especialmente em zonas onde a presença de indivíduos embriagados ou sob efeito de estupefacientes é visível e crescente.

O caso deste domingo reforça o apelo urgente da população para um maior policiamento e medidas de prevenção, de forma a garantir a segurança dos cidadãos, sobretudo em horários e zonas críticas.

Zona da noite do Funchal continua a ser palco de violência

A repetição destes episódios sugere não apenas uma falta de segurança, mas também uma certa normalização da violência no espaço público. Enquanto uns se calam, outros sofrem — e muitos, infelizmente, nem chegam a procurar ajuda.

É essencial que os cidadãos estejam atentos e que as autoridades locais invistam em ações concretas de prevenção e patrulhamento, antes que estas agressões se tornem ainda mais comuns e banais.

Este caso está a ser investigado pelas autoridades e, até ao momento, não foi feita qualquer detenção.

4 comentários:

  1. Esta notícia é isenta de opinião pessoal ou agenda política?

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  2. Onde anda a polícia .... quando eles faziam mais ronda nesses lugares mais críticos nada disso acontecia... ponham mais polícia nas ruas andar a circular manter ordem em bêbados drogados... bêbados nas ruas deviam apanha multas e drogados também.... isto está a fica lindo ...

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    1. Estão mais preocupados em apanhar um honesto que tem um farol queimado ou bebeu uma simples mini a mais, da mais dinheiro às autoridades.

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    2. PSP anda muito ocupada a multar carros mal estacionados mas não a prejudicar o transito, o que eu acho muito bem. O que não acho bem é multar alguns de desconhecidos e outros de AMIGUINHOS deixar passar. Vejo todos os dias ao pé do Liceu Jaime Moniz. Eu moro na zona e num sábado á tarde estacionei no lugar da Abraço por engano pois o carro da Abraço estava estacionado no lugar do Sesaram e pensei que estava a estacionar no lugar das motas que no sábado a partir das 15h já não é proibido estacionar carros. Eu levei uma multa de €60,00 mas a Abraço não levou por estar estacionado no lugar do Sesaram. Faz algum tempo que um carro azul com o verniz já todo a cair estaciona todos os dias de manhã á noite no lugar do Sesaram. A PSP passa multa os que estão na paragem de autocarro e nos moradores e nunca multam este carro. Porque será? Amiguinho? Agente da autoridade? Estas ações da PSP metem nojo e é por isto e por algumas outras, que a instituição PSP é muito mas mesmo muito mal vista perante a maior parte da sociedade. Em relação a brigas que metam armas brancas, eles próprios não se metem para não sairem de lá também com escoriações ficando com o orgulho ferido. Afinal que raio de treino a PSP dá aos seus funcionários agentes de autoridade?

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