Cadáver foi removido pelos Bombeiros Voluntários Madeirenses após alerta da PSP. Circunstâncias ainda por apurar.
Operação de resgate mobilizou sete bombeiros
Na noite de ontem, pelas 21h30, um cenário de inquietação invadiu a zona da ribeira de Santo António, no concelho do Funchal, quando os Bombeiros Voluntários Madeirenses foram chamados a intervir para remover um cadáver encontrado no leito da ribeira.
O alerta foi emitido pela Polícia de Segurança Pública (PSP), que, ao receber informações sobre a presença de um corpo, acionou imediatamente os meios de socorro. A operação contou com sete elementos dos bombeiros e foi apoiada por duas viaturas, permitindo o acesso ao local de difícil alcance.
Identidade do homem ainda desconhecida
Até ao momento, apenas foi confirmado que o corpo pertence a um homem. As autoridades estão a proceder às diligências necessárias para identificar a vítima e apurar as causas da morte. A falta de documentos ou pistas no local dificulta, para já, o processo de reconhecimento.
Caso insere-se numa sequência de episódios inquietantes na Madeira
Nos últimos meses, têm-se registado na região da Madeira diversos casos de pessoas desaparecidas que, passados dias ou semanas, são encontradas sem vida em locais inesperados — de escarpas a florestas, passando por zonas ribeirinhas. Apesar desta coincidência trágica, as autoridades ainda não conseguiram estabelecer uma ligação entre estes casos.
Este episódio em Santo António reacende o debate sobre o isolamento social de muitos madeirenses, sobretudo idosos abandonados pelas famílias e sem acompanhamento do Estado. São cidadãos que vivem sozinhos, afastados da sociedade, e que em muitos casos acabam por falecer em silêncio, sem que ninguém se aperceba do seu desaparecimento.
Investigação prossegue e população aguarda respostas
A PSP encontra-se a aguardar os resultados da perícia forense que será realizada nas próximas horas no Instituto de Medicina Legal do Funchal. Só após esta fase será possível avançar com mais certezas sobre as circunstâncias da morte, bem como sobre a identidade da vítima.
A população de Santo António está em estado de choque, e muitas questões permanecem no ar: Quem era este homem? Estava desaparecido? Como foi ali parar? As respostas podem demorar, mas os moradores da zona esperam que o caso não fique por resolver, como tantos outros que permanecem no silêncio da montanha ou no leito das ribeiras da ilha.
Este é mais um lembrete da vulnerabilidade social na nossa terra.
Deviam colocar a foto da pessoa ,assim será mais fácil a identificação
ResponderEliminarA foto dum corpo não será a melhor maneira de identificar o sr...pode estar em estado de decomposição...não sei ...mas é uma situação triste
EliminarInfelizmente existem pessias que precisam de ajuda, vejo todos os dias um rapaz junto aos apartamentos de s. João logo abaixo da Renault, anda sempre com um carrinho do pingo doce onde tem as mochilas e os seus bens, é alguém que não bebe pelo menos pelo que vejo, é um triste solitário, já várias vezes rivecpara parar e perguntar o porquê de estar na rua? Mas o maior problema é não conseguir ajudar.........mas acho que deveria haver equupas de rua para estas situações de pobreza envergonhada.
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