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segunda-feira, 28 de julho de 2025

A PSP deteve três indivíduos que se faziam passar por seguranças no Porto Santo

Três homens com idades entre os 31 e os 54 anos foram apanhados em flagrante a exercer funções de segurança sem qualquer credenciação.

Fiscalização surpresa resulta em detenções e encerramento de espaço noturno

O Comando Regional da Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou a detenção de três indivíduos no Porto Santo pelo exercício ilegal da actividade de segurança privada. A operação foi conduzida com o reforço estival habitual e o apoio do Núcleo de Segurança Privada, tendo como alvo um conhecido espaço de dança da ilha.

De acordo com o comunicado da PSP, a acção decorreu na sequência de denúncias que alertavam para a presença de indivíduos a actuar como seguranças sem qualquer tipo de licenciamento legal. Durante a fiscalização, os agentes surpreenderam dois cidadãos em flagrante delito, a controlar o acesso ao espaço trajando t-shirts identificativas e com rádios de comunicação, sem estarem devidamente habilitados para tal.

Equipamento apreendido e início de inquérito

Os três homens foram detidos e sujeitos a Termo de Identidade e Residência. Foram ainda apreendidos quatro rádios de comunicação, três dos quais estavam na posse dos suspeitos. Segundo a PSP, foram iniciadas as diligências de inquérito normais no âmbito do processo-crime.

Espaço de diversão encerrado provisoriamente

O estabelecimento onde os factos ocorreram encontra-se encerrado provisoriamente, até que sejam resolvidas as irregularidades detectadas, entre elas a ausência de dois seguranças certificados com formação para exercer funções de segurança-porteiro.

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PSP reforça importância da legalidade na segurança privada

O Comando Regional da Madeira relembra que a actividade de segurança privada é uma competência exclusiva da PSP, sendo esta responsável pela sua fiscalização e licenciamento. Só empresas devidamente certificadas e com profissionais qualificados podem prestar este tipo de serviço.

Além da fiscalização, a PSP desenvolve também ações de sensibilização junto da comunidade e dos proprietários de estabelecimentos de diversão noturna, com o objectivo de garantir o cumprimento dos normativos legais.

O incumprimento destes requisitos é considerado grave e, como tal, sujeito a medidas legais imediatas, como detenções, apreensões e encerramento de espaços comerciais.

Segurança e legalidade são prioridades

Este caso serve de exemplo claro de que a PSP está atenta e não tolera a usurpação de funções de segurança privada, que colocam em risco a integridade dos frequentadores destes espaços.

As autoridades alertam ainda que a presença de seguranças não certificados pode comprometer seriamente a segurança pública, sendo fundamental que proprietários de estabelecimentos cumpram todas as exigências legais.

As investigações prosseguem, e o processo encontra-se agora em fase de inquérito judicial.

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