Um caso que chocou a Madeira: vídeo mostra maus-tratos a menor num programa do Governo Regional.
🎥 Vídeo Chocante Revela Maus-Tratos
Uma criança de apenas sete anos foi vítima de maus-tratos num ATL em Santo Amaro, no Funchal. O caso tornou-se público após a divulgação de um vídeo gravado pelas próprias jovens envolvidas, participantes no programa governamental “Jovem em Formação”, inserido na Direção Regional de Juventude.
No vídeo, que rapidamente se tornou viral nas redes sociais, observa-se claramente uma das jovens a arrastar violentamente a menor pelo chão até uma casa de banho, onde prossegue com gritos intensos junto aos ouvidos da criança. Tudo isto, alegadamente, como forma de castigo devido a um comportamento “inquieto” da menina.
📍 O Incidente e o Contexto
O episódio ocorreu no Polo Comunitário da SociohabitaFunchal (SHF), em Santo Amaro, e envolveu duas jovens formandas. Uma delas foi a autora direta da agressão e a outra, cúmplice por gravar o momento sem intervir. O vídeo escapou acidentalmente do telemóvel de uma das agressoras, chegando a centenas de utilizadores nas redes sociais em poucas horas.
De imediato, a indignação pública cresceu, com pais e residentes locais a exigirem justiça e mais fiscalização nos programas que acolhem crianças. "Pagamos para proteger os nossos filhos, não para serem agredidos", disse uma mãe, visivelmente revoltada.
🚫 Repercussões e Resposta Oficial
As duas jovens foram imediatamente excluídas do programa “Jovem em Formação”. A Secretaria Regional da Juventude reagiu rapidamente, afirmando que, em mais de 30 anos de existência do programa, “nunca houve qualquer queixa ou situação semelhante”.
Apesar dessa declaração, muitos pais exigem agora uma revisão profunda dos critérios de seleção e supervisão aplicados a jovens em formação que lidam diretamente com crianças. “Quantos casos mais estão a ser silenciados ou simplesmente ignorados?”, questionou outro encarregado de educação.
🛑 Reflexão Social e Chamado à Ação
Este incidente levanta questões sérias sobre a segurança e bem-estar das crianças nos ATL da Madeira e noutras instituições similares. Muitos pais partilham agora o sentimento de insegurança, apelando a uma fiscalização mais rigorosa por parte das entidades competentes.
“Este vídeo é um espelho do que pode estar a acontecer longe das câmaras. Quantas crianças mais estão a sofrer em silêncio?”, questiona-se nas redes sociais.
A sociedade madeirense exige agora mudanças estruturais e uma resposta firme para que situações de violência contra menores não voltem a ocorrer sob a proteção de programas públicos.
Gravado em vídeo: episódio de violência choca pais e comunidade
Um episódio alarmante de maus-tratos infantis num ATL (Ateliê de Tempos Livres) localizado em Santo Amaro, no Funchal, está a gerar forte comoção e revolta entre os madeirenses. O caso envolve uma criança de apenas sete anos e uma jovem em formação no âmbito do programa ‘Jovem em Formação’, promovido pela Direção Regional de Juventude.
O incidente foi registado em vídeo por outra estagiária e divulgado nas redes sociais, provocando uma onda de indignação sem precedentes. “Pagamos para cuidarem dos nossos filhos e vemos cenas como esta”, afirmou, com visível angústia, uma das mães. Muitos pais exigem agora mais fiscalização e controlo nos programas de ocupação juvenil.
Reação imediata da Sociohabitafunchal e do Governo Regional
Segundo a Empresa Municipal Sociohabitafunchal, a situação deu-se no Polo Comunitário de Santo Amaro, envolvendo uma monitora do ATL de Verão e uma criança residente no complexo habitacional. Assim que tomou conhecimento, a entidade procedeu a uma averiguação interna para apuramento dos factos.
A jovem agressora foi imediatamente advertida pela gestora de bairro e, considerando a gravidade do comportamento e a falta de maturidade demonstrada, foi solicitado à Direção Regional de Juventude o cancelamento da sua participação no programa.
Exclusão das jovens estagiárias do programa ‘Jovem em Formação’
A Secretaria Regional de Inclusão, Trabalho e Juventude confirmou a exclusão das duas jovens envolvidas com base no artigo 18.º do regulamento do programa. A decisão reflete o compromisso da secretaria com a segurança, bem-estar e integridade física e emocional das crianças.
A entidade salienta que, em mais de 30 anos de atividade, nunca se havia registado um caso semelhante. Sublinha ainda que, nos termos do artigo 16.º do mesmo regulamento, é obrigação das entidades acolhedoras garantir acompanhamento pedagógico contínuo dos jovens em formação e comunicar qualquer ocorrência anómala à Direção Regional.
O futuro do programa e o desafio da confiança pública
Apesar do episódio, o programa ‘Jovem em Formação’ continua a ser um dos mais populares entre os jovens da Madeira. Este ano, 2.683 jovens candidataram-se ao programa, que integra os 15 promovidos pela Direção Regional de Juventude, sendo superado apenas pelo programa de ‘Estágios de Verão’, com 1.241 candidaturas.
A Direção assegura que serão reforçados os mecanismos de supervisão e formação para evitar episódios semelhantes no futuro. Contudo, este caso levanta sérias questões sobre a forma como se realiza o acompanhamento dos estagiários e se protege as crianças envolvidas.
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