Na madrugada desta segunda-feira, um homem foi transferido de urgência do Centro de Saúde do Porto Santo para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, numa operação que contou com o apoio da Força Aérea Portuguesa (FAP), da equipa médica da EMIR, dos Bombeiros Voluntários do Porto Santo e da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Consumo de droga sintética “bloom” originou internamento
De acordo com informações apuradas pelo nosso jornal, o indivíduo foi detido pela PSP no passado domingo, depois de ter sido surpreendido num terreno privado enquanto furtava fruta. Após a detenção, foi conduzido ao serviço de urgências do Centro de Saúde do Porto Santo, onde permaneceu internado devido aos efeitos alucinogénios provocados pelo consumo de uma quantidade significativa de “bloom”, uma droga sintética com efeitos psicotrópicos perigosos.
Transferência aérea com custos pagos pelos contribuintes
Face ao estado clínico do homem, as autoridades decidiram proceder à sua transferência aérea para o Funchal, de forma a garantir tratamento especializado no Hospital Dr. Nélio Mendonça. A operação mobilizou uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, a equipa médica da EMIR e contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários e da PSP. Durante o transporte, o paciente foi sedado para evitar comportamentos imprevisíveis e foi acompanhado em permanência por profissionais de saúde.
Internado sob acompanhamento psiquiátrico no Funchal
Já em solo madeirense, o indivíduo encontra-se agora internado sob a supervisão de uma equipa multidisciplinar do SESARAM, que está a avaliar o seu quadro clínico e a prestar o devido acompanhamento psiquiátrico e social. Casos como este têm vindo a preocupar as autoridades regionais, devido ao aumento do consumo de drogas sintéticas na Região Autónoma da Madeira, em especial do perigoso “bloom”.
Questão financeira e responsabilidade coletiva
Importa referir que toda esta operação teve custos significativos para o erário público. A transferência aérea, os recursos médicos e o apoio logístico são pagos com os impostos dos contribuintes, levantando uma vez mais o debate sobre a prevenção do consumo de substâncias ilícitas e a necessidade de reforçar campanhas de sensibilização junto da população, em particular entre os mais jovens.
Esta ocorrência serve de alerta para o perigo do “bloom” e para as consequências graves que esta droga sintética pode ter não apenas na saúde individual, mas também no sistema de saúde e na sociedade em geral.
O individuo devia pagar a deslocaçao querem droga é enche los com ela
ResponderEliminarEssa gente são mais uns parasitas da sociedade, os que trabalham anos a fio servem para sustentar essa gentalha....
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