Henrique Gouveia e Melo, candidato à Presidência da República, está de visita à Região Autónoma da Madeira numa deslocação de três dias que inclui uma passagem pela ilha do Porto Santo este domingo.
“O ferry não é necessário”, garante o Almirante
Durante uma visita esta manhã à Unidade Autónoma de Gás dos Socorridos e ao Mercado dos Lavradores, no Funchal, Gouveia e Melo voltou a afastar a possibilidade de reativar uma ligação marítima de passageiros entre a Madeira e o continente português.
Em declarações à Antena 1, o candidato afirmou que “não me parece que [o ferry] seja uma necessidade”, justificando a sua posição com base na distância e nos custos elevados que tal operação representaria para a Região.
“O mar é liberdade, mas não para tudo”
Apesar de defender que o mar é um elemento de liberdade para Portugal e crucial para o nosso enquadramento geoestratégico, Gouveia e Melo considera que a ligação por ferry não se enquadra nesta visão estratégica.
“Quem não perceber isso, não compreende verdadeiramente a nossa história”, afirmou o Almirante na entrevista ao DIÁRIO, publicada na edição impressa de 5 de Julho.
Campanha prossegue na Madeira e Porto Santo
Depois de visitar o Mercado dos Lavradores e o varadouro São Lázaro, o candidato deslocou-se também à ARDITI – Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação –, onde ficou a par dos projetos de inovação em curso na Madeira.
Este domingo, Henrique Gouveia e Melo segue para o Porto Santo, dando continuidade a uma visita que pretende aproximar o candidato da realidade e das preocupações dos madeirenses e porto-santenses.
Enquanto a polémica sobre a necessidade de um ferry para a Madeira volta a ganhar força, Gouveia e Melo mantém firme a sua posição: não há justificação económica nem estratégica para tal ligação marítima.
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