Na madrugada desta sexta-feira, um sismo de magnitude 5,8 na escala de Richter surpreendeu alguns habitantes da Ilha da Madeira e de algumas zonas do continente português, segundo informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Epicentro registado a 510 quilómetros de Porto Santo
O abalo sísmico ocorreu por volta das 02:29 da madrugada, tendo o seu epicentro sido localizado a cerca de 510 quilómetros da ilha de Porto Santo. Apesar da sua magnitude, não houve qualquer registo de danos materiais ou pessoais. Foram poucas as pessoas a sentir os efeitos dos sismo.
Intensidade sentida na Madeira e no continente
Na região da Madeira, o sismo foi sentido com intensidade máxima II-III na escala de Mercalli Modificada, o que significa que o abalo poderá ter sido sentido por pessoas em repouso, sobretudo nos andares mais elevados de edifícios. Na escala de Mercalli, uma intensidade II corresponde a um nível muito fraco de perceção, enquanto uma intensidade III indica que objetos pendentes podem baloiçar e se sente uma leve vibração, semelhante à passagem de veículos pesados.
No continente, o tremor foi registado com intensidade ainda menor, tendo sido notado em algumas zonas de Setúbal e Lisboa. Este fenómeno é mais um lembrete da atividade sísmica que, embora não seja frequente, pode ocorrer na região da Madeira.
Sem motivo para alarme, mas com atenção redobrada
O IPMA garante que não existem riscos associados a este evento sísmico, mas relembra a importância de se manter uma cultura de prevenção e de conhecer as medidas de segurança em caso de sismo. Apesar de o abalo ter sido considerado fraco, as autoridades recomendam que a população esteja atenta as réplicas de menor magnitude.
Este sismo na Madeira junta-se a uma lista de fenómenos naturais que reforçam a necessidade de monitorização constante da atividade sísmica no arquipélago e no território continental.
Para já, a população da Madeira pode manter-se tranquila, sabendo que o sismo de 5,8 não deixou rasto de destruição. O importante é continuar informado através de fontes oficiais como o IPMA e seguir todas as recomendações de proteção civil em caso de futuros abalos.
Sem comentários:
Enviar um comentário