Viatura percorreu 120 metros sem condutor e colidiu junto ao cemitério local, causando danos materiais em várias casas
Na madrugada desta sexta-feira, um acidente insólito deixou os moradores de São Jorge, no concelho de Santana, em estado de choque. Uma viatura, que segundo informações preliminares terá ficado mal travada, soltou-se sozinha e percorreu cerca de 120 metros descontrolada, deixando um rasto de destruição por onde passou.
O incidente ocorreu durante a noite, quando a maioria dos residentes se encontrava a dormir. A viatura atingiu muros, portões e fachadas de várias vivendas ao longo do trajeto, antes de colidir violentamente junto à entrada do cemitério local. Apesar dos prejuízos materiais significativos, não há registo de feridos.
Moradores acordaram com o estrondo
De acordo com testemunhos recolhidos no local, o impacto final foi tão intenso que acordou alguns habitantes das casas mais próximas. "Parecia que tinha havido uma explosão", relatou um morador. Outros descrevem o cenário como "um autêntico milagre" por ninguém ter ficado ferido, dado o percurso descontrolado da viatura.
Autoridades investigam causas do incidente
A Polícia de Segurança Pública foi chamada ao local e está a investigar as circunstâncias em que a viatura terá ficado destravada. Não se sabe ao certo se houve falha mecânica ou se o condutor terá esquecido de acionar corretamente o travão de mão. A ocorrência ficou registada como acidente rodoviário sem vítimas, mas com elevados danos materiais.
Perigos de deixar veículos mal estacionados
Este caso relembra a importância de verificar sempre se o veículo está devidamente travado, especialmente em zonas com declives acentuados, como é o caso de várias localidades na Ilha da Madeira. A simples negligência de não acionar corretamente o sistema de travagem pode ter consequências graves.
Apesar de todo o susto, a tranquilidade voltou a São Jorge ao amanhecer, ficando apenas o trabalho de reparação dos danos causados. As seguradoras já estão a ser acionadas para avaliar os prejuízos e iniciar os processos de indemnização.
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