Homem morre no Funchal após ataque cardíaco. Ambulância avariada atrasou socorro

Paragem cardiorrespiratória no Caminho do Amparo terminou em tragédia, apesar dos esforços das equipas de emergência

Urgência marcada por falhas no socorro em plena noite no Funchal

Um homem de 62 anos morreu na noite desta segunda-feira, 4 de agosto, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória registada na zona do Caminho do Amparo, no Funchal, num episódio que ficou marcado por constrangimentos operacionais na resposta dos serviços de emergência.

O alerta foi dado pelas 22h43 aos Bombeiros Sapadores do Funchal, que de imediato mobilizaram uma equipa de emergência para o local. No entanto, durante o trajeto, a ambulância sofreu uma avaria mecânica, o que comprometeu o tempo de resposta à vítima.

Bombeiros Voluntários Madeirenses e EMIR acionados de urgência

Perante a falha no transporte inicial, foram acionados os Bombeiros Voluntários Madeirenses às 22h48, com o objetivo de assegurar a assistência. Para o local foi também mobilizada a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR), que chegou ao local por volta das 23h50.

Apesar das intensas manobras de reanimação realizadas no terreno pelas equipas médicas, o óbito acabou por ser declarado no local, sem que fosse possível reverter o quadro clínico da vítima.

Ocorrência levanta dúvidas sobre resposta dos serviços de emergência

Este trágico incidente levanta questões sobre a fiabilidade dos meios de socorro disponíveis na Madeira, especialmente no que respeita à manutenção dos veículos de emergência e à coordenação entre diferentes corporações. A avaria da ambulância inicial terá atrasado o atendimento à vítima num momento crítico em que cada segundo poderia fazer a diferença.

Moradores da zona do Amparo expressaram a sua consternação, salientando que os tempos de resposta em situações de urgência devem ser revistos, sobretudo em áreas urbanas como o Funchal, onde os recursos são, em teoria, mais acessíveis.

Mais uma vida perdida, mais um alerta para o sistema de emergência

O caso deste homem que perdeu a vida devido a uma paragem cardiorrespiratória, agravada por problemas logísticos e técnicos no socorro, serve como mais um alerta para a necessidade urgente de reforçar a eficiência dos serviços de emergência na Madeira.

Espera-se agora que este episódio leve à reflexão por parte das autoridades competentes e que sejam tomadas medidas para evitar que tragédias semelhantes se repitam.

A vida de um madeirense pode depender da fiabilidade de uma ambulância. Desta vez, a ajuda chegou tarde demais.