Um episódio insólito surpreendeu condutores e originou polémica na Ilha da Madeira. Um homem foi visto, esta manhã, a circular de bicicleta na via rápida Ribeira Brava-Funchal, junto à descida para a zona do Carmo, em Câmara de Lobos. A situação, registada em vídeo, já está a gerar revolta entre leitores e comentadores nos diários regionais.
Ciclista circulava sem capacete e ao lado de carros e motos
No vídeo, é possível ver o ciclista a rolar encostado à berma direita, sem qualquer capacete de proteção, em paralelo com automóveis e motociclos que circulavam a alta velocidade. A manobra representava um risco evidente de acidente grave, tanto para o próprio ciclista como para os restantes condutores.
Vários automobilistas foram obrigados a manobrar de forma repentina para o evitar, criando um cenário de grande perigo. Como apontam alguns especialistas em segurança rodoviária, um simples deslize ou distração poderia ter resultado numa colisão fatal, envolvendo não apenas o ciclista, mas também condutores inocentes.
Circulação de bicicletas é proibida na via rápida
Convém recordar que a circulação de velocípedes é terminantemente proibida na via rápida da Madeira. Esta proibição existe exatamente devido às altas velocidades praticadas e à ausência de condições de segurança para ciclistas.
O incidente aconteceu antes da saída para Câmara de Lobos, no sentido Ribeira Brava-Funchal. O caso está a levantar debate sobre a falta de fiscalização e sobre a necessidade de reforçar campanhas de sensibilização para que episódios deste género não se repitam.
Indignação cresce nas redes sociais e imprensa regional
A presença do ciclista na via rápida já provocou forte indignação nas redes sociais e foi destaque em vários diários regionais. Muitos leitores apontam que se trata de uma imprudência inaceitável, que poderia ter terminado em tragédia.
Com este caso, volta a estar em cima da mesa a questão da segurança rodoviária na Madeira e a importância de respeitar as regras básicas de circulação. As autoridades poderão vir a intervir para apurar responsabilidades e aplicar sanções, caso o ciclista venha a ser identificado.
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