Grupo de visitantes estrangeiros denuncia cobrança de 72 euros por meia dúzia de frutas — caso gera polémica nas redes sociais
Um novo episódio de queixas sobre preços abusivos no Mercado dos Lavradores, no coração do Funchal, está a gerar forte polémica online. Desta vez, um grupo de turistas afirmou ter pago 72 euros por apenas meia dúzia de frutas, incluindo tâmaras, mangas e bananas. O vídeo do momento foi publicado nas redes sociais há apenas quatro dias e já soma milhares de reações e partilhas.
A denúncia foi feita pela página “Flamanteshopp”, que partilhou a experiência de forma pública. Segundo o relato, após a compra de algumas frutas tropicais, as visitantes ficaram “chocadas” com o valor final. A situação reacendeu uma onda de críticas e desconfiança sobre os preços praticados naquele local turístico muito visitado por estrangeiros.
@flamanteshopp Queríamos hacer macedonia de frutas 🍇 🍈 🍋🟩 #mercadofunchal #funchaldemadeira✌️😘😍🥰 #madeira #mercadodoslavradores ♬ sonido original - flamanteshopp
“Isto já acontece há muito tempo”, dizem internautas
Nas caixas de comentários, multiplicam-se os testemunhos de outros visitantes que garantem ter passado por situações semelhantes. “Não é a primeira vez que isto acontece”, escreveu um utilizador. “Qualquer pessoa que se vista de turista ou fale com um acento diferente torna-se, automaticamente, um alvo fácil para alguns vendedores”, acrescentou.
Segundo as queixas de vários turistas, há vendedores que oferecem amostras grátis que, na realidade, não são gratuitas, e chegam a adicionar açúcar a alguns frutos para incentivar a compra. Este tipo de prática, embora não envolva todos os comerciantes, tinha sido apontado como recorrente no local em tempos passados.
Mercado dos Lavradores sob pressão
O Mercado dos Lavradores é um dos pontos turísticos mais visitados da Ilha da Madeira e recebe diariamente centenas de turistas. Porém, este tipo de denúncias ameaça manchar a imagem do mercado e até prejudicar o turismo local. Muitos visitantes afirmam que os preços apresentados são, por vezes, diferentes daqueles cobrados no momento do pagamento, gerando situações de descontentamento e sensação de terem sido enganados.
Apesar das inúmeras reclamações, faltam medidas de fiscalização regulares que garantam transparência nos preços. Autoridades locais têm sido pressionadas a agir, mas até ao momento não foram anunciadas intervenções concretas.
Impacto no turismo madeirense
A Madeira vive em grande parte do turismo internacional, e situações como esta levantam preocupações legítimas no setor. A reputação de hospitalidade da região pode ser afetada por práticas comerciais que não refletem a cultura de acolhimento madeirense.
“É importante que se distinga entre comerciantes sérios e outros que aproveitam a oportunidade para lucrar de forma desonesta”, comentou um empresário local. “Se estas práticas continuarem, corremos o risco de perder visitantes e manchar a imagem da ilha”, alertou.
Autoridades chamadas a intervir
Face à polémica, várias vozes da comunidade exigem uma maior fiscalização dos preços praticados no Mercado dos Lavradores e em outros pontos turísticos da ilha. A expectativa é que sejam implementadas regras mais transparentes para proteger tanto turistas como comerciantes que trabalham de forma honesta.
Fontes : Diário de Notícias da Madeira e Flamanteshopp
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