Antigo jogador e dirigente do Marítimo deixa legado marcante no desporto da Madeira
Carlos Mané, ex-futebolista e uma referência incontornável do futebol madeirense, faleceu aos 63 anos. A notícia da sua morte foi recebida com pesar no meio desportivo da Região, onde o seu nome é sinónimo de dedicação e paixão pelo Clube Sport Marítimo.
Nascido em Vila Bissorã, na Guiné-Bissau, Carlos Mané chegou à Madeira na temporada 1979/80, trazido pelo histórico dirigente Filipe Andrade, pai de Luís Olim. Foi acolhido pela família Andrade, que tratou de todo o processo para a sua integração no clube e na ilha.
Estreia pelo Marítimo e Carreira como Jogador
A 15 de setembro de 1979, Carlos Mané vestiu pela primeira vez a camisola verde-rubra. Jogou em várias equipas do clube: juvenis, juniores, reservas e equipa de honra durante as épocas 1980/81 e 1981/82.
Mais tarde, voltou a envergar as cores do Marítimo nas equipas de veteranos, entre as épocas 1996/97 e 2008/09. No total, realizou 127 jogos e marcou impressionantes 87 golos, demonstrando o seu instinto goleador e amor à camisola.
Mais do que Jogador: Um Verdadeiro Homem do Futebol
Para além da sua carreira dentro das quatro linhas, Carlos Mané teve um papel ativo no desenvolvimento do futebol jovem no Marítimo, ocupando vários cargos de direção e formação.
Foi também olheiro do Sport Lisboa e Benfica na Madeira, contribuindo para a prospeção de talentos na Região. Representou ainda outros emblemas madeirenses, como o União da Madeira, São Vicente, Portossantense, Ribeira Brava e Andorinha.
Teve uma curta passagem pelo continente ao serviço do Benfica de Castelo Branco, na época 1983/84, ampliando a sua experiência no futebol português.
Último Adeus a uma Referência Madeirense
A notícia do falecimento de Carlos Mané gerou uma onda de comoção entre antigos colegas, treinadores, adeptos e dirigentes. Muitos recordam a sua humildade, espírito de liderança e entrega total ao futebol.
O Marítimo e vários clubes regionais deverão prestar homenagens póstumas a esta figura que tanto deu ao desporto madeirense. A sua memória ficará gravada nos corações dos que o conheceram e admiraram.
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