Jovem agredido com garrafa na Zona Velha do Funchal, como infelizmente já vai sendo habitual

Rua Dom Carlos I volta a ser palco de violência com presença constante de toxicodependentes

Um jovem madeirense de 25 anos foi agredido há pouco com uma garrafa na Rua Dom Carlos I, na movimentada Zona Velha do Funchal, num episódio que volta a destacar a crescente insegurança sentida por moradores e visitantes desta área histórica da capital madeirense.

De acordo com informações recolhidas no local, os Bombeiros Voluntários Madeirenses foram imediatamente acionados para prestar assistência à vítima, que apresentava ferimentos, mas recusou ser transportado para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, optando por não prestar mais esclarecimentos às autoridades.

Zona Velha do Funchal marcada por episódios frequentes de violência

Este tipo de ocorrência tem-se tornado cada vez mais comum na Zona Velha e áreas adjacentes, onde se verifica uma presença quase constante de toxicodependentes, muitos deles já identificados pela PSP, mas frequentemente libertados após breves detenções. A falta de medidas efetivas por parte das autoridades tem sido criticada por moradores, comerciantes e até turistas, que assistem a estas situações com crescente preocupação.

Alguns jovens que frequentam a zona, muitas vezes em busca de "novas experiências", acabam por se envolver em ambientes de risco, evitando a presença policial para não exporem o que fazem durante a noite. Este comportamento tem dificultado o trabalho da PSP, que muitas vezes não recebe colaboração das vítimas.

População pede mais policiamento e ações concretas

Residentes da Zona Velha do Funchal apelam a um reforço urgente do policiamento e a ações sociais direcionadas à recuperação de toxicodependentes que pernoitam e circulam pelas ruas em situação de risco. Muitos comerciantes lamentam a degradação da imagem da zona histórica, que devia ser um polo de atração turística e não um foco de insegurança urbana.

Apesar da recusa do jovem em ser transportado ao hospital ou colaborar com a PSP, o caso será objeto de registo e acompanhamento, sendo mais um exemplo preocupante do que tem vindo a ocorrer quase diariamente na área.