A Polícia de Segurança Pública (PSP), em articulação com a Polícia Florestal, identificou o presumível autor do incêndio que deflagrou esta tarde na Ponta do Pargo, no concelho da Calheta, Madeira.
Incêndio mobilizou meios terrestres e aéreos
De acordo com informações apuradas, o fogo em zona de mato obrigou à intervenção imediata de três corporações de bombeiros: Bombeiros Voluntários da Calheta, Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava e Bombeiros Sapadores do Funchal. No terreno estiveram 27 operacionais apoiados por sete veículos e pelo helicóptero da Proteção Civil, que desempenhou um papel crucial no combate às chamas.
O alerta foi dado às 16h27 e, graças à rápida mobilização de meios, o incêndio foi controlado nos primeiros 90 minutos de operação. Pelas 17h56, as autoridades deram o fogo como dominado, encontrando-se a situação em fase de rescaldo.
Zona de difícil acesso complicou combate
As chamas deflagraram numa área de difícil acesso, o que exigiu grande esforço das equipas apeadas que, apesar das adversidades, conseguiram circunscrever o incêndio com eficácia. O trabalho conjunto entre as várias corporações e o apoio aéreo revelou-se determinante para evitar a propagação do fogo a zonas habitacionais ou agrícolas.
PSP identifica o presumível autor
A PSP, em colaboração com a Polícia Florestal, anunciou a identificação do indivíduo suspeito de atear o fogo. As autoridades encontram-se a proceder às diligências legais para responsabilizar o autor do crime, que poderá vir a responder judicialmente por incêndio florestal, um crime que acarreta graves consequências penais.
Este episódio reforça a importância da vigilância e prevenção de incêndios florestais na região, sobretudo em períodos de maior risco. As autoridades recordam que qualquer comportamento negligente ou intencional que ponha em causa a segurança das populações e do património natural da Madeira será alvo de investigação e punição exemplar.
Impacto e sensibilização
O caso da Ponta do Pargo vem relembrar os madeirenses sobre os perigos dos incêndios e a necessidade de reforçar a consciência ambiental. A rápida resposta das equipas de socorro evitou consequências mais graves, mas o incidente mostra a vulnerabilidade da ilha perante fenómenos desta natureza.
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