Cantor madeirense vive situação delicada após condenação a seis anos de prisão e recurso pendente no Supremo Tribunal de Justiça.
Cantor madeirense condenado por homicídio qualificado na forma tentada
O artista Rúben Aguiar, natural da Madeira, foi condenado em Abril de 2024 a cinco anos e meio de prisão efectiva por ter atropelado um homem em Alcochete e abandonado o local sem prestar auxílio. Meses depois, o Tribunal da Relação agravou a pena para seis anos de prisão efectiva, considerando o crime como homicídio qualificado na forma tentada.
Defesa recorre ao Supremo Tribunal de Justiça
Segundo a TV7 Dias, a defesa do cantor interpôs recurso ao Supremo Tribunal de Justiça, alegando irregularidades na apreciação da prova. No entanto, o Ministério Público considera que o recurso é improcedente, defendendo a manutenção da pena. O órgão de justiça sublinha que o Supremo não pode reavaliar factos ou contradições, mas apenas questões de direito.
Prisão domiciliária com pulseira eletrónica e dificuldades financeiras
Rúben Aguiar encontra-se atualmente em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, aguardando a decisão final do Supremo. Sem poder exercer a sua profissão há mais de dois anos, o cantor enfrenta graves dificuldades financeiras, dependendo do apoio de familiares e amigos para conseguir sustentar o lar.
Fontes próximas relatam que os dois filhos menores do artista têm sido alvo de bullying na escola devido ao caso mediático, o que agrava a situação emocional da família. “É graças à ajuda da família e amigos que vai vivendo estes dias”, noticiou o Correio da Manhã.
Impacto social e futuro incerto
O caso de Rúben Aguiar tem gerado ampla discussão pública, tanto na Madeira como no continente, levantando debates sobre a responsabilidade das figuras públicas e os impactos das condenações na vida pessoal e familiar. O futuro do cantor permanece incerto, dependendo agora da decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que poderá confirmar ou alterar a sentença aplicada.
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