Funcionária ameaçada com faca e cerca de oito mil euros furtados
A PSP da Madeira continua no encalço dos responsáveis pelo assalto à Junta de Freguesia do Arco da Calheta, ocorrido na tarde desta terça-feira, num ataque rápido e violento que deixou a comunidade local em alerta. Pelo visto nas imagens, Um individuo enquanto fugia, mas as autoridades tentam agora apurar se está diretamente relacionado com o crime.
O assalto, levado a cabo por um homem armado com uma faca, aconteceu no interior das instalações da Junta, onde se encontrava apenas uma funcionária. Segundo relatou o presidente da Junta, Adelino Jardim, o agressor entrou com parte do rosto tapado — “do nariz para baixo” - e ameaçou a funcionária com recurso a arma branca, exigindo de imediato o dinheiro existente no local.
Assaltante fugiu com perto de oito mil euros
De acordo com o testemunho da vítima, o assaltante levou uma quantia considerável: aproximadamente sete mil euros provenientes dos serviços dos CTT, cerca de setecentos euros pertencentes à Junta e ainda um saco de trocos. No total, o montante roubado aproxima-se dos oito mil euros.
Um dos detalhes que mais chamou a atenção da funcionária foi o facto de o assaltante não ter proferido qualquer palavra durante todo o crime, comunicando apenas através de gestos. Essa ausência de comunicação verbal levou a vítima a suspeitar que o indivíduo pudesse ser estrangeiro (ou mudo).
PSP interceta suspeito, mas funcionária não o reconhece
Após o alerta, a PSP atuou rapidamente e acabou por intercetar um suspeito que foi conduzido à esquadra da Ribeira Brava. A funcionária foi chamada ao local para efetuar o reconhecimento, mas acabou por garantir que o detido não correspondia ao autor do assalto.
Apesar disso, a Polícia procedeu entretanto à detenção de mais um indivíduo que se encontrava em fuga, reforçando as diligências no terreno. As investigações continuam ativas para identificar o verdadeiro responsável pelo assalto e recuperar o montante furtado.
Comunidade do Arco da Calheta em alerta
O assalto deixou a população local apreensiva, sobretudo pela violência exercida e pela forma meticulosa como o crime foi executado. A Junta de Freguesia e os moradores aguardam agora o desfecho das investigações, com a expectativa de que o autor seja identificado e responsabilizado.
Fonte: Jornal da Madeira
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