Jovem hospitalizado duas vezes numa hora, após ser agredido e ter fugido do hospital

Ocorrência insólita este sábado na Avenida Sá Carneiro termina com internamento sob vigilância policial

Um homem de 25 anos foi hospitalizado por duas vezes no espaço de apenas uma hora, este sábado de manhã, no Funchal, depois de ter sido encontrado deitado no chão na Avenida Sá Carneiro, em aparente estado de embriaguez.

Segundo apurou a nossa redação, o indivíduo alegava ter sido agredido e apresentava ferimentos visíveis na face, encontrando-se com sinais de desorientação e períodos de pouca lucidez, conforme adiantou fonte hospitalar.

Primeiro transporte para o Hospital Dr. Nélio Mendonça

Foi uma equipa de emergência da Cruz Vermelha Portuguesa que prestou os primeiros socorros no local, acionando de seguida uma ambulância para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde o jovem deu entrada no serviço de urgências.

Contudo, o caso estava longe de terminar. Minutos após chegar à zona de triagem do hospital, o homem surpreendeu os profissionais ao colocar-se em fuga repentina, abandonando o edifício hospitalar.

Encontrado novamente por bombeiros e intervenção da PSP

O jovem acabaria por ser reencontrado estendido no chão, nas imediações do hospital, por uma equipa de bombeiros que regressava ao quartel após serviço. Perante a repetição do incidente e os distúrbios causados, a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi chamada ao local.

Já com vigilância policial, o homem foi de novo conduzido ao hospital, onde deu entrada pela segunda vez na mesma manhã, sendo desta feita internado para tratamento.

A PSP manteve-se no local para garantir a ordem e segurança no interior da unidade de saúde.

Ocorrência insólita marca a manhã de sábado no Funchal

Este episódio insólito, envolvendo agressão, embriaguez, fuga hospitalar e ação da PSP, gerou alguma agitação entre os profissionais de saúde e operacionais de emergência. As autoridades continuam a investigar as circunstâncias da alegada agressão inicial.

Este tipo de ocorrência, embora raro, volta a evidenciar a importância da coordenação entre os serviços de emergência médica e as forças de segurança na resposta a situações de risco envolvendo cidadãos em condição instável.